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CURIOSIDADES


A inspiração do nome da casa vem da beleza dos atóis, mais especificamente do Atol das Rocas, um verdadeiro paraíso na terra. Conheça mais sobre este fantástico lugar!


Atóis
Por que Atol?

No mundo existem mais de 400 atóis, a maioria fica no indo-pacífico. Todos, porém, têm a mesma geografia básica peculiar que os torna diferentes das ilhas comuns. São formados por um anel de recifes crescidos sobre o topo de uma montanha submarina de origem vulcânica.

As dimensões e a ocupação variam bastante entre os atóis. O maior do mundo, Okwajalein, nas Ilhas Marshall, no pacífico Norte, tem 120 quilômetros de comprimento por 22 de largura, com 93 ilhas (algumas dotadas de aeroportos e prédios) e uma população de mais de 9 mil pessoas.


Atol das Rocas

Atol das Rocas
Atol das Rocas

Os atóis, ilhas formadas pelo crescimento de recifes ao redor do cume de vulcões submersos - se concentram principalmente nos oceanos Pacífico e Índico. O Atol das Rocas é o único existente no atlântico sul, onde representa uma das mais importantes reservas ecológicas, fazendo parte da lista de patrimônios naturais da humanidade da UNESCO.

Atol significa uma formação de recifes de coral em forma de anel, enquanto rocas, termo proveniente do espanhol, quer dizer rochas ou pedras.

Como o próprio nome já diz, o Atol das Rocas não é uma ilha comum. Ele é resultado da luta e resistência constantes de minúsculas algas calcárias, corais e moluscos que formam e habitam o anel de recifes existentes sobre o topo de uma montanha submarina de origem vulcânica. Rocas também é o cume de uma imensa montanha vulcânica, cuja base se perde nas profundezas do Atlântico Sul.

Separado do continente pelo oceano, o Atol das Rocas está entre um dos menores do planeta: seu perimêtro tem apenas 7 quilômetros - seu eixo leste-oeste tem 3,7 quilômetros e o norte-sul não ultrapassa a 2,5 quilômetros. Com forma de uma elipse quase circular, esse antigo topo de vulcão funciona hoje como um enorme berçário vivo de muitas espécies. Todos os anos milhares de aves e centenas de tartarugas-verdes retornam para lá para desovar. O local também é área de abrigo e alimentação da tartaruga-de-pente.

Ao lado do Arquipélago de Fernando de Noronha, o Atol das Rocas é considerado uma das áreas mais importantes para a reprodução de aves marinhas tropicais do país, abrigando pelo menos 150 mil aves de quase 30 espécies diferentes. Atualmente, no pequeno território descoberto pelo navegador português Gonçalo Coelho em 1503, vivem, o ano todo, cinco espécies de aves residentes: duas de atobás, uma de trinta-réis ou andorinha do mar e duas de viuvinhas, os atobás-de-patas-vermelhas e as fragatas vem de Fernando de Noronha para pescar. Além delas, 25 espécies migratórias fazem de Rocas um porto permanente. Passam por ali espécies originárias da Venezuela, da África e até maçaricos provenientes da Sibéria. Até o momento, nenhuma espécie potencialmente predadora foi catalogada no Atol das Rocas.

O atol é também o paraíso de muitas espécies aquáticas. Por se tratar de uma montanha isolada, em meio a mares profundos e afastado da costa, ele é ideal para peixes de todos os tamanhos, moluscos, algas, crustáceos e tartarugas. Quase 100 espécies de algas, 44 de moluscos, 34 de esponjas, 7 corais e 2 espécies de tartarugas já foram ali identificadas. Entre os 24 crustáceos, destacam-se o caranguejo terrestre e o aratu, que somente habitam ilhas oceânicas.

Em Rocas foram ainda catalogadas quase 150 espécies de peixes diferentes, entre os sargos, garoupas e xaréus. Mas apenas duas dessas espécies, o guardião e a donzela, são exclusivos da região, que abrange o Atol das Rocas e o Arquipélago de Fernando de Noronha, o tubarão-limão, uma espécie rara em Rocas tem motivado estudos de vários cientistas brasileiros e estrangeiros, a espécie passa o início da vida em cardumes, na laguna e nas piscinas do atol.

De um branco característico, as areais do Atol das Rocas são classificadas como falsas pois derivam apenas do calcário moído de incontáveis fragmentos de conchas, ossos de aves e de peixes e de detritos vegetais (esqueletos de seres chamados vermetos), que ocuparam as rochas vulcânicas, estabilizando a faixa de recifes emersa, geralmente na forma de um círculo ou semi-círculo, com uma laguna no meio. Em Rocas, as areias acumularam-se em duas faixas, em forma de anel aberto, compondo a Ilha do Farol e a Ilha do Cemitério.

Na maré alta, as duas ilhas ficam emersas. Já na maré baixa surgem na área interior do atol várias piscinas naturais, de tamanhos e profundidades variadas, que funcionam como berçários para diversas espécies marinhas. A dimensão da Ilha do Farol é de 34.637 m², com cerca de 1 quilômetro de comprimento por 400 metros de largura. Por sua vez, a Ilha do Cemitério tem 31.513 m², medindo aproximadamente 600 metros de comprimento por 150 metros de largura.

Além da água cristalina, areias claras, pedras, rochas e corais, um punhado de coqueiros, ruínas de um farol e uma casa e uma casinha de madeira, onde pesquisadores ficam instalados, compõem a paisagem do Atol das Rocas.

Por ter reconhecida importância ecológica devido à sua alta produtividade biológica e por ser uma importante zona de abrigo, alimentação e reprodução de diversas espécies animais, em 5 de junho de 1975 o Atol das Rocas foi transformado na primeira reserva biológica marinha do Brasil, pelo Decreto-Lei nº 83.549. No início do ano passado também foi considerado pela UNESCO como patrimônio natural da humanidade.

O Atol das Rocas é um maravilhoso refúgio ecológico, protegido e isolado em alto mar, a 270 Km da costa brasileira. É um lugar de difícil acesso para os homens e um dos poucos recantos do planeta ainda regido só pelas leis da natureza.
Endereço
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São Paulo/SP


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